O parque eólico andaluz de Ayamonte, o primeiro que a Capital Energy atribuirá à capacidade obtida nos leilões de renováveis

A empresa está a finalizar o início das obras deste projeto de Huelva que envolverá um investimento de cerca de 30 milhões de euros 

• O parque, que será construído pela empresa espanhola CRC, disporá de uma potência inicial de 27 megawatts (MW) e as suas cinco turbinas eólicas, do modelo da General Electric Cypress, fornecerão energia limpa a cerca de 33.000 lares andaluzes e evitarão a emissão para a atmosfera de mais de 32.000 toneladas de CO₂ por ano
• Localizada no município de Ayamonte, esta instalação renovável, o terceiro parque eólico que a Capital Energy construirá na Andaluzia, dará um contributo para o PIB ao longo da sua vida útil equivalente a cerca de 700.000 euros por ano e um contributo fiscal para os cofres locais (Ayamonte e Villablanca) equivalente a mais de 400.000 euros por ano
•  A Andaluzia é um pilar fundamental do desenvolvimento do projeto 100% renovável da Capital Energy: a empresa promove, nesta região, mais de 1.600 MW de energia eólica e solar, cujo arranque envolverá um investimento de cerca de 1.100 milhões de euros.

Huelva, 15 de novembro de 2021.- A Capital Energy, empresa de energia espanhola nascida em 2002 e cuja vocação é converter-se no primeiro operador 100% renovável verticalmente integrado da Península Ibérica, continua a assegurar o desenvolvimento do seu projeto de energias limpas na Andaluzia: já está a ultimar os procedimentos para o início da construção do seu terceiro parque eólico nesta comunidade autónoma, Ayamonte.

Além disso, Ayamonte vai converter-se no primeiro parque que a Capital Energy atribuirá à capacidade obtida nos leilões de energias renováveis convocados pelo MITECO nos dias 26 de janeiro e 19 de outubro deste ano: cerca de 2.200 megawatts (MW), principalmente de energia eólica

Localizado na província de Huelva, o parque eólico Ayamonte terá uma potência inicial de 27 MW e as suas seis turbinas eólicas, do modelo General Electric Cypress, de 158 metros de diâmetro de rotor e uma altura de cubo de 121 metros, conseguirão fornecer mais de 80.000 megawatts-hora (MWh) de energia limpa por ano, o equivalente ao consumo de cerca de 33.000 lares da região.

É importante destacar que uma boa parte das turbinas será construída em várias fábricas com as quais a GE trabalha na Espanha: tanto as pás, que serão as maiores fabricadas numa única peça num projeto comercial a nível mundial e serão feitas em Castellón pela empresa LM Wind Power, como as torres e outros componentes elétricos e mecânicos. A chegada dos equipamentos está prevista para julho de 2022.

A Capital Energy e a GE assinaram um contrato de serviço pós-venda completo para a monitorização e a manutenção preventiva e corretiva das referidas máquinas por um período de 20 anos

Situado no concelho homónimo de Huelva, o desenvolvimento deste projeto representará um investimento de cerca de 30 milhões de euros e a sua construção será da responsabilidade da CRC. Esta empresa espanhola de infraestruturas, fundada em A Coruña em 1940, realizará os trabalhos de engenharia, fornecimento, construção e colocação em funcionamento desta nova instalação de energias renováveis, assim como das suas infraestruturas de evacuação.

O parque Ayamonte permitirá a criação de mais de 100 postos de trabalho diretos durante os períodos de pico da sua construção. Na fase de operação e manutenção prevê-se que dará emprego permanente a quatro profissionais da zona e contribuirá, também, para a criação de 10 postos de trabalho indiretos.

Por outro lado, esta infraestrutura renovável, capaz de evitar a emissão para a atmosfera de mais de 32.000 toneladas de CO₂ por ano, dará um contributo para o PIB ao longo da sua vida útil equivalente a cerca de 700.000 euros por ano e um contributo fiscal para o os cofres locais (Ayamonte e Villablanca) equivalente a mais de 400.000 euros por ano. A este montante recorrente junta-se o pagamento pontual do ICIO, que poderá ultrapassar o milhão 

Andaluzia, uma região chave para a Capital Energy

A Andaluzia é essencial para o desenvolvimento do projeto de energias limpas da Capital Energy. Não surpreendentemente, a empresa desenvolve mais de 1.600 (MW) tanto de energia eólica (cerca de 938 MW) como de energia solar (cerca de 734 MW), nesta comunidade autónoma, sendo um dos seus principais pontos fortes a qualidade do seu recurso renovável, que está acima da média nacional e que muito poucas regiões conseguem igualar. O arranque de toda esta potência envolveria um investimento superior a 1.100 milhões de euros.

No total, a Capital Energy está a promover a construção de 34 projetos renováveis, 22 eólicos e 12 fotovoltaicos, em seis províncias andaluzas: Almería, Cádiz, Granada, Huelva, Málaga e Sevilha. As que mais megawatts e instalações têm são Almería (500,5 MW e nove projetos), e Granada (394 MW e quatro). Seguem-se Sevilha (307 MW e oito), Málaga (279 MW e sete), Cádis (143 MW e quatro) e Huelva (48,5 MW e dois).

A empresa avança nas obras do seu primeiro parque eólico na Andaluzia: Loma de los Pinos, com uma capacidade instalada de 39 MW e localizado na localidade sevilhana de Lebrija. Esta instalação renovável, cuja entrada em funcionamento está prevista para o primeiro semestre de 2022 e que já conta com um contrato de compra e venda de energia a longo prazo (PPA), disporá de turbinas da General Electric.

As suas sete turbinas, que já estão a chegar ao local, irão gerar 103.000 megawatts-hora (Mwh) anuais, suficientes para abastecer 40.000 lares andaluz com eletricidade limpa. Loma de los Pinos evitará, além disso, a emissão para a atmosfera de mais de 41.000 toneladas de CO₂ por ano

Neste contexto, e em linha com o compromisso da Capital Energy com o desenvolvimento socioeconómico do território rural, a empresa acaba de lançar o seu Projeto Territórios, mediante a assinatura de um acordo de colaboração com a Câmara Municipal de Lebrija. O acordo, que visa estabelecer uma relação de longo prazo, confirma o compromisso com a sustentabilidade de ambas as partes, que irão analisar, nos próximos meses, diferentes ações de caráter social e ambiental que podem ser de interesse para a localidade.

Da mesma forma, a Capital Energy adjudicou à Elecnor a construção do seu segundo parque eólico na comunidade, El Barroso. Localizado na província de Jerez de la Frontera, o parque contará com uma potência inicial de 22,5 MW e as suas cinco turbinas, do modelo de General Electric Cypress, conseguirão fornecer cerca de 65.000 megawatts Mwh anuais de energia limpa, equivalentes ao consumo de cerca de 27.000 lares da região e evitar, assim, a emissão para a atmosfera de mais de 25.000 toneladas de CO₂ por ano.

A construção dos dois parques eólicos representará um investimento conjunto de mais de 66 milhões de euros, a criação de cerca de 370 postos de trabalho diretos nos períodos de pico e um contributo fiscal combinado de mais de um milhão de euros. Na fase de operação e manutenção prevê-se que empreguem em permanência 13 profissionais da área e que gerem um impacto económico anual (principalmente IBI e IAE), assim como através de contratos de arrendamento, superior a 400.000 euros.

De referir ainda que a Capital Energy assinou um acordo de colaboração com a Câmara Municipal de Jerez para incentivar a contratação de mão-de-obra local ligada à construção deste parque.

Cerca de 35 GW de carteira de na Península Ibérica

Em linha com o seu compromisso com a transição energética ecológica e justa, a Capital Energy conta atualmente na península ibérica com uma carteira de projetos eólicos e solares que ronda os 35 Gigawatts (GW) de potência, dos quais mais de 8,7 GW já dispõem das autorizações de acesso à rede concedidos.

Graças ao lançamento da sua comercializadora, no último trimestre de 2020, a Capital Energy cumpriu o seu objetivo estratégico de estar presente em toda a cadeia de valor da geração renovável: desde a promoção, onde a empresa tem uma posição consolidada dada a sua trajetória de quase 20 anos, até à construção, produção, armazenamento, operação e fornecimento.

O objetivo da empresa, que tem mais de 390 colaboradores distribuídos por 15 escritórios em Espanha e Portugal, é levar o consumidor final até à energia 100% renovável que já está a produzir nas suas próprias instalações.