Capital Energy assina com a Câmara Municipal de Maella, em Saragoça, a primeira convenção associada ao seu Projeto Territórios em Aragão

A empresa e a Câmara Municipal impulsionarão iniciativas ajustadas às necessidades do município durante o desenvolvimento e o arranque do parque eólico Paucali 

• Esta iniciativa conjuga o contributo da Capital Energy para a descarbonização da economia e a transformação do modelo energético com o desejo de impulsionar o crescimento das diferentes regiões, apoiando-se no talento local e potenciando o tecido social, industrial e empresarial
• O grupo irá investir mais de 1.100 milhões de euros e criar mais de 4.200 postos de trabalho em Aragão com a implementação da sua carteira de projetos renováveis nesta comunidade, composta por uma dezena de projetos que somam mais de 1.100 MW

Maella (Saragoça), 24 de janeiro de 2022.- A Capital Energy, empresa de energia espanhola nascida há duas décadas e cuja vocação é tornar-se a primeira operadora 100% renovável verticalmente integrada da Península Ibérica, evidenciou mais uma vez o seu compromisso com o desenvolvimento socioeconómico de Aragão.

A empresa assinou nesta comunidade a primeira convenção de colaboração associada ao seu Projeto Territórios - a terceira em Espanha - que conjuga o seu contributo para a descarbonização da economia e a transformação do modelo energético com o desejo de impulsionar o crescimento das diferentes regiões, apoiando-se no talento local e potenciando o tecido social, industrial e empresarial de cada uma das zonas.

Assim, a Capital Energy assinou com a Câmara Municipal de Maella, localidade de Saragoça na qual prevê instalar o parque eólico Paucali, um acordo mediante o qual se compromete a impulsionar, durante a construção desta infraestrutura renovável, diferentes iniciativas consensuais entre ambas as partes e que se ajustarão às necessidades do município.

Estas iniciativas, irão enquadrar-se em linhas de ação concretas, entre as quais a melhoria das infraestruturas e serviços, conetividade e digitalização, proteção do património artístico e cultural, educação, saúde e integração sociolaboral de grupos desfavorecidos.

Assim, estão já em cima da mesa algumas iniciativas, entre as quais a restauração do castelo, a reparação das instalações desportivas, a ampliação da piscina municipal e a melhoria de certas vias urbanas e agrícolas.

A colaboração entre o município e a empresa será igualmente mantida na fase de operação e manutenção do parque, uma vez que continuarão a desenvolver iniciativas que cumprem os referidos requisitos. Através desta convenção, tanto o município como a empresa reafirmam o respetivo interesse em contribuir para o desenvolvimento sustentável de Maella, fomentando iniciativas que favoreçam uma melhoria efetiva da qualidade de vida dos habitantes e do ambiente do município.

O parque Paucali contará com 19 aerogeradores de 6 megawatts (MW), que reunirão uma potência instalada de 114 MW e poderão fornecer aproximadamente 350 gigawatts (GWh) por ano, suficientes para cobrir a procura energética de mais de 130.000 casas. O desenvolvimento deste parque eólico, que evitará a emissão para a atmosfera de quase 129.000 toneladas anuais de CO₂, irá mobilizar um investimento total de cerca de 125 milhões de euros e incentivar a criação de cerca de 425 postos de trabalho durante os períodos de maior intensidade das obras. Prevê-se que na fase de operação e manutenção dê emprego permanente a cerca de 16 profissionais da região e que contribua igualmente para a geração de cerca de 13 empregos indiretos.

Por outro lado, Paucali contribuirá para o PIB durante a sua vida útil com o equivalente a cerca de 3,5 milhões de euros por ano e uma contribuição orçamental para os cofres locais equivalente a mais de 330.000 euros por ano. A este montante recorrente será somado o pagamento pontual do ICIO, que poderá ser superior a 1,4 milhões de euros. 

Projeto Territórios, um valor diferencial

Através do Projeto Territórios, a Capital Energy pretende articular o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável, tornar-se mais um residente das regiões onde está presente e contribuir para o seu crescimento social e económico.

Para o conseguir, tal como fez em Maella, a empresa compromete-se a destinar rubricas económicas específicas, durante as fases de construção e operação das suas instalações renováveis, à implementação de ações acordadas com os diferentes grupos de interesse locais. Como resultado desta abordagem diferenciada, o grupo terá em conta as especificidades e necessidades de cada região na seleção destas iniciativas.

O Projeto Territórios iniciou o seu percurso através da convenção de colaboração que a empresa assinou com a Câmara Municipal de Lebrija, a localidade sevilhana onde está a construir o seu primeiro parque eólico andaluz, Loma de los Pinos. Na Galiza, a empresa assinou o segundo acordo, concretamente com a CMVMC (Comunidad de Montes Vecinales en Mano Común) de Fontemourente, uma aldeia situada no concelho de Mazaricos, onde a empresa prevê desenvolver o parque eólico Banzas.

Com estas iniciativas, a Capital Energy refere que quer acompanhar o desenvolvimento dos seus projetos de energias renováveis em Espanha e Portugal com o lançamento de programas de ação social e ambiental, adaptados às necessidades locais, para maximizar a sua contribuição para o progresso socioeconómico de todos os territórios onde opera.

Firme compromisso com Aragão

A Capital Energy desenvolve atualmente na região mais de 1.100 MW eólicos, distribuídos por 10 projetos. Com a implementação de toda esta capacidade renovável, que implicará um investimento total superior a 1.100 milhões de euros, a empresa poderá cobrir o consumo energético de mais de 1,4 milhões de casas por ano e evitar a emissão anual para a atmosfera de cerca de 1,4 milhões de toneladas de CO₂, graças a uma produção de quase 3.800 GWh.

Além disso, o desenvolvimento integral desta carteira permitirá ao grupo gerar um importante efeito de alavanca na comunidade, uma vez que a construção destas instalações levará à criação de mais de 4.200 postos de trabalho e implicará uma contribuição fiscal superior a 15,5 milhões de euros (através do pagamento do ICIO) e uma contribuição para o PIB de quase 340 milhões de euros. Na fase de operação e manutenção, a empresa dará emprego permanente e de qualidade a cerca de 160 profissionais da região e o impacto económico da sua atividade traduzir-se-á numa contribuição fiscal anual, através de impostos locais e regionais, de mais de 3,3 milhões de euros. Também contribuirá anualmente para o PIB com cerca de 39 milhões de euros.

Além de Paucali, a companhia avançou, nos últimos meses, no processamento dos parques eólicos Argestes, Arlo e Céfiro (nas comarcas de Matarraña, Bajo Aragón e Bajo Aragón-Caspe), Biota e Muno (na comarca de Cinco Villas, em Saragoça), Diana e Vientos del Sur (na comarca de Campo de Borja, também em Saragoça) e Las Mareas I e II (na comarca de Bajo Cinca, que pertence às províncias de Huesca e Saragoça).

A Capital Energy, que dispõe de um escritório em Saragoça a partir do qual aborda o crescimento do seu projeto de energias limpas na região e no qual trabalham oito funcionários aragoneses, também aposta no desenvolvimento de novas tecnologias de armazenamento e no hidrogénio verde. Foi por esta razão que integrou o Patronato da Fundación Hidrógeno de Aragão.

Sobre a Capital Energy

Em alinhamento com o seu compromisso com a transição energética ecológica e justa, a Capital Energy conta atualmente na Península Ibérica com uma carteira de projetos eólicos e solares que ronda 34 gigawatts (GW) de potência, dos quais mais de 8 GW já dispõem das respetivas licenças de acesso à rede.

A Capital Energy concluiu o seu objetivo estratégico de estar presente ao longo de toda a cadeia de valor da geração renovável: desde a promoção, onde a empresa detém uma posição consolidada graças ao seu percurso de 20 anos, até à construção, produção, armazenamento, operação e fornecimento a clientes finais. A empresa já tem 16 escritórios em Espanha e Portugal.